segunda-feira, 4 de julho de 2011

Cancer de colo de utero, exame preventivo e comportamento

Hoje a noticia de nossa coluna é enfocado no público feminino, mais precisamente no cancer de colo de utero, segundo tipo mais comum da doença que afeta as mulheres. Ele poderá ser detectado previamente com um exame simples, o Teste de Papanicolau.
Consiste basicamente na colheita de material do colo uterino com uma espátula especial, sendo este material colocado em uma lâmina e analisado posterioremente por patologista (que pode ser um médico, ou farmacêutico bioquímico) ao microscópico. É citológico, examina a morfologia das células da mucosa do colo do útero, analisa alterações nas células cervicais, chamadas de displasia cervical. A displasia que se desenvolve deve-se a uma infecção causada pelo vírus que se designa papiloma vírus humano (HPV).

O exame é oferecido gratutitamente pelo sistema público de saúde, ou seja é coberto pelo SUS. Muitas mulheres ainda não fazem por medo, vergonha ou desinformação. Segundo artigos do British Journal of Medicine (disponiveis em inglês), a falta de procura e de informação é típica de mulheres de baixa escolariedade e situação socio-economica desfavoravel. Já existem pesquisas (disponveis no mesmo link acima) sobre o teste de triagem (Papanicolau) e vacina para o desafio da erradicação da doença.

O HPV é uma doença sexualmente transmissivel (DST), estima-se que 25% a 50% da população feminina mundial esteja infectada e que 75% das mulheres possam o contrair em alguma etapa de sua vida. Ele caracteriza-se por apresentar "verrugas", que são lesões hiperproliferativas benignas também designadas por papilomas, de onde deriva o nome do vírus.

Como toda DST, para prevenir a ocorrência e a posteriori o câncer de colo de utero (ou cervical), as recomendações são as seguintes :
  • Utilização de persevativos em todas as relações sexuais
  • Evitar contato em superficies de sanitários de uso público ou de higiene duvidosa
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA) a estimativa de novo casos é de 18.430 (dados de 2010) e o número de mortes é de 4.812 (2008)

O alerta está dado, o risco existe e como sempre digo aqui na coluna, previna-se, é sua melhor chance de cura é saber se proteger.

Fontes:
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