Ele previne doenças cardiovasculares e até o câncer.
O azeite Extra Virgem está virando vedete na mesa do brasileiro. O produto, que acaba de ser reconhecido pela FDA (Food and Drug Administration), agência que regula produtos farmacêuticos e alimentícios nos Estados Unidos, como um alimento funcional que possui antioxidantes capazes de prevenir doenças cardíacas, câncer e também fortalecer o sistema imunológico, registrou um aumento de 8% no consumo do mercado interno.
De acordo com o Dr. Daniel Magnoni, esse aumento está diretamente relacionado à preocupação cada vez maior da população em consumir alimentos mais saudáveis. “Entre as opções de óleos comestíveis existentes no mercado, o azeite é considerado o mais benéfico para o organismo, pois, os antioxidantes existentes nele, inibem os radicais livres produzidos pela ingestão de alimentos com gordura trans, por exemplo, prevenindo sérios danos à saúde”, explica Daniel.
O azeite é o único óleo extraído da fruta, a azeitona, e, por isso, é rico em gordura monoinsaturada – a mais saudável das gorduras –, vitaminas e minerais, além de vários compostos que são antioxidades. De acordo com o FDA, seus fabricantes estão autorizados a fazerem referência nas embalagens sobre os efeitos benéficos para a saúde e, principalmente, os que dizem respeito ao sistema cardiovascular.
Uma alimentação rica em azeite, principalmente quando comparada a dietas fartas em gordura animal - fontes de gordura saturada – é capaz de reduzir o colesterol LDL (mau colesterol) e aumentar o HDL (colesterol bom), que protegem as artérias.
“Temos três tipos de gorduras: as saturadas, que aumentam o LDL e o nível de gorduras no sangue; as polinsaturadas e as monoinsaturadas que não elevam o colesterol. Ao consumir o azeite estamos ingerindo 77% de gordura monoinsaturadas, 14% de saturadas e 9% de polinsaturadas, o que torna o óleo mais saudável em relação aos outros”, afirma o Dr. Magnoni.
O consumo de azeite também pode ajudar no tratamento e prevenção do câncer, pois seus componentes reduzem de forma significativa os níveis de gene da doença chamado Her-2/neu. No caso de diabetes, a substituição de gordura saturada pelo azeite melhora a resistência à insulina e conseqüentemente diminui a glicose do diabético.
Suas características são fortalecidas a partir de seu preparo. No processo de fabricação, é necessário que a oliva seja prensada em uma temperatura baixa, ou seja, a frio para não destruir suas propriedades. Classificado como o melhor da categoria, o Extra Virgem, além do alto teor de antioxidantes, tem acidez de até 1%, o que significa que quanto mais baixo for o teor melhor será a qualidade do azeite.
“Vale ressaltar que o azeite é uma gordura, porém mais saudável que as demais, e sua qualidade, principalmente do Extra Virgem, independe de sua cor. O consumidor deve ficar atento ao rótulo, à tradição do produtor e às especificações do fabricante”, finaliza Daniel.
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