CÂNCER DE MAMA: O grande vilão das mulheres

Segundo o INCA o câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais freqüente no mundo e o mais comum entre as mulheres. Sendo temido não apenas pela alta incidência, mas principalmente pelos seus efeitos psicológicos, que afetam a sexualidade e a própria imagem pessoal da mulher.
Embora seja considerado um câncer de bom prognóstico, é a maior causa de morte entre as mulheres brasileiras, entre 40 e 69 anos, com mais de 11mil mortes ao ano. Isso se deve ao fato de que a maioria dos casos é diagnosticado em estados avançados da doença.
Fatores de risco para o câncer de mama:
            Fatores associados a alto risco:

• História familiar de câncer de mama, em especial em parentes de primeiro grã (mãe, irmã ou filha);
• Mutação nos genes BRCA-1 e BRCA-2;
• Período fértil prolongado (menarca precoce e menopausa tardia);
• Sem história de gravidez ou gravidez após os 30 anos de idade;
• Historia familiar de câncer de mama masculino;
• História de câncer de mama unilateral;
• História de câncer de endométrio ou ovário;
• Exposição a baixos níveis de radiação ionizante.

Fatores associados a baixo risco:

• Obesidade;
• Dieta Gordurosa;
• História de gravidez antes dos 20 anos;
• História de gravidezes múltiplas;
• Terapia de reposição hormonal por mais de 5 anos ;
• Ingestão alcoólica excessiva.

 Sintomas:
Os sintomas do câncer de mama palpável são o nódulo ou tumor no seio, acompanhado ou não de dor mamária. Podem surgir alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações ou um aspecto semelhante à casca de laranja. Podem também surgir nódulos palpáveis na axila.
Detecção precoce:
Para a detecção precoce do câncer de mama recomenda-se:

• Exame clínico de mama: rastreamento para todas as mulheres a partir de 40 anos de idade, realizado anualmente. Este procedimento é parte do atendimento integral a saúde da mulher, devendo ser realizado em todas as consultas clínicas, independente da idade.
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• Mamografia: deve ser realizada por todas as mulheres acima de 50 anos, com no máximo dois anos de intervalo entre os exames.
• Exame clinico de mama e mamografia: devem ser realizados anualmente,a partir dos 35 anos, em mulheres pertencentes a grupos populacionais  com risco elevado de desenvolver câncer da mama.
• Auto-exame das mamas: O INCA não estimula o auto-exame das mamas como estratégia ISOLADA de detecção precoce do câncer de mama. A recomendação é que o exame das mamas pela própria mulher faça parte das ações de educação para a saúde que contemplem o conhecimento do próprio corpo. O exame das mamas realizado pela própria mulher não substitui o exame físico realizado por profissional de saúde (médico ou enfermeiro) qualificado  para essa atividade.

Fonte:                                            

Carla Angélica Franciozi Furlanetto